CD Roda Que Rola
R$30,00
RODA QUE ROLA
Criado numa parceria entre a ONG Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento e o grupo de teatro Ponto de Partida, ambos também mineiros, o coro Meninos de Araçuaí, do Vale do Jequitinhonha, nasceu para fazer apenas uma apresentação de agradecimento a um de seus patrocinadores, em 1998. Mas o espetáculo foi tão intenso, que se transformou em CD. Lançado de forma independente, com clássicos revisitados (confira o repertório abaixo) o disco vendeu 40 mil cópias. Na época, foi destacado pela CRESCER como “um dos dez discos que não podem faltar na vida do seu filho”, ao lado da Arca de Noé e dos Saltimbancos. E assim teve início a união entre os Meninos e o Ponto de Partida, que se tornou o responsável oficial pelo preparo artístico das crianças.
O espetáculo circulou durante anos por dezenas de cidades mineiras, apresentou a milhares de crianças um repertório brasileiro inédito, de cirandas, batuques, tiranas trazidas do Vale do Jequitinhonha e vários clássicos da nossa música como Trenzinho do Caipira, de Villa Lobos, Ciranda da Bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, Refazenda, de Gilberto Gil, Canto do Povo de um Lugar, de Caetano Veloso, e canções inéditas de Gilvan de Oliveira e Fernando Brant compostas especialmente para este trabalho. Tudo costurado pela história do palhaço Repolho, que perdeu sua poesia, e que, junto à sua amiga Corina, um anjinho de procissão muito espevitado, sai pelo Vale do Jequitinhonha para encontrá-la. No caminho, Gnomos, as velhas Danga e Pirraça e os Meninos de Araçuaí.
Trajetória
Essa roda foi girando… se juntou a Milton Nascimento para outro espetáculo, Ser Minas Tão Gerais, com texto de Drummond, que chegou ao Municipal do Rio de Janeiro e também ao Théâtre des Champs Élysées, em Paris, com reportagem de Caco Barcellos para o Fantástico. Virou o musical Santa Ceia, lançado junto com o programa “Fome Zero”, do Governo Federal, e que, com os mantimentos arrecadados na bilheteria, alimentou, durante três anos, 180 famílias de Araçuaí, por meio do “Empório Solidário” – uma espécie de supermercado, com gôndola, carrinho, em que, ao contrário de como acontece na entrega de cestas básicas, as pessoas podiam escolher o que gostariam de consumir, apenas com a obrigatoriedade de levar um brinquedo e um livro em cada “compra”. Com parte da receita levantada com a venda dos cds Roda que Rola, os meninos do grupo decidiram dar de presente a Araçuaí o primeiro cinema da cidade, que recebeu o nome deles. Já com o Pra Nhá Terra, CD e espetáculo que veio na sequência (com texto do poeta Manoel de Barros), o grupo distribuiu mais de 15 mil mudas de árvores para o público.
Informação adicional
Peso | 250 g |
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Dimensões | 21 × 28 cm |
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